Work Animes

Nasceram produções nacionais, como a aclamada Holy Avenger, que, após 40 edições (somadas às diversas especiais, incluindo as edições 41 e 42, que mostravam o que acontecia após o término da saga), deixa saudades. Combo Rangers, de Fabio Yabu (criador de Princesas do Mar, do Discovery Kids), Tsunami, que trazia diversas histórias, no melhor estilo Shonen Jump, já que as histórias tinham continuidade, Victory (Muita luta, pouca roupa. Boas lembranças…), que chegou a ser publicada nos Estados Unidos pela Image Comics e ficou entre os 300 mais vendidos. Houve também a extinta Desenhe e Publique Mangá, uma inovadora revista que permitia que seus leitores enviassem seus trabalhos (de 8 a 16 páginas) e, caso fossem bons (ou nem tanto), eram publicados. Dungeon Crawler , de Daniel HDR (desenhista da adaptação oficial do anime Digimon para mangá), Ethora e diversos outros (Ishin manda saudações ao Capitão Ninja). Foi uma época especial para as HQs no nosso país.



O tempo passou. O dóllar não contribuiu e o mangá ficou mais caro. Fãs de anime passam a traduzir, legendar e disponibilizar animes na internet em inglês. Não demora muito muito até a idéia atingir outros países (inclusive o nosso). O mesmo ocorre com os mangás, co traduções que não devem nada em nada ao produto original (visite www.kousen.com.br). Surge o “o de fã para fã“. Com a facilidade, leitores que costumavam acompanhar uma ou duas séries específicas agora tinham a possibilidade de alcançar  novas aventuras. Rádios que tocam apenas músicas de anime brotavam por toda a internet e a euforia aumentava. A procura por quem ensinasse a desenhar no estilo japonês também era grande (eu ensino!). O mangá dominou o Brasil e o mundo (não necessáriamente nesta ordem). Está claro que  esta é a Era dos Mangás. Todos os públicos, todas as idades, em todos os lugares consomem mangá. Durante toda a história, houve momentos de ênfase, onde determinada série se destacava e impulsionava dezenas de outras (isso relacionando anime e mangá). O ênfase atual está, obviamente, em Naruto. Mais a frente, numa outra matéria especial, vamos analisar a razão de tanto sucesso.


 O work animes faz, cada vez mais, parte desta história. Vamos continuar lutando pra mostrar a todos o quanto as produções japonesas são boas e o quanto elas tem a oferecer ao mundo.
Assim se encerra A História do Mangá. Pra quem viveu cada uma destas “Eras”, espero que tenha sido bom relembrar rapidamente. Aos que nasceram na Era atual, espero que fiquem felizes em saber que o Mangá não é apenas um fenômeno passageiro, e sim uma forma de entretenimento pela qual nós, brasileiros (não desistimos nunca), somos apaixonados há muito tempo. Se você tem algo a nos contar sobre como o mangá entrou na sua vida, fale conosco! Nós do Work Animes queremos ficar mais perto de você em 2010. Desejamos a todos boas aulas!!!!

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